Este é um livro diferente e desconcertante, quer no enredo, quer na linguagem, quer no estilo.
A narradora apresenta, na primeira pessoa, a sua família como se de um desfile circense de aberrações se tratasse. É nesse ambiente disfuncional, violento e desgraçado que ela cresce e se faz mulher, assumindo-se ela própria como “deficiente”, ou “anormal”, mais uma para a galeria das aberrações que constitui a sua família. No entanto, a par da sua disfuncionalidade, espreita algo de genial que faz dela um ser diferente e admirado.
O livro é uma verdadeira pedra no charco cuja água lodosa nos salpica e deixa marca.
A ler.
Soni Esteves, maio de 2023
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