Na apresentação de “Os cães da minha
rua” em Guimarães, no dia 4 de março, o José Ilídio Torres trouxe um texto e leu-o como quem diz um poema. Talvez porque ele seja, de facto, um poema, já
que a poesia não se aprisiona em formas, mas está no som das palavras, no ritmo
que adota quem as diz, no encantamento que se apodera de cada um que as ouve,
ou que as lê.
O José Ilídio disse-o, e ofereceu-mo,
mas é demasiado belo para ficar recolhido numa gaveta, e não resisto a deixar
aqui estes pequenos excertos. Obrigada, mais uma vez, amigo.

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