Obras

NINFAS DO PAIVA, 2022



O conto Ninfas do Paiva foi o vencedor de Prémio Literário Sons da Água, promovido pela Associação MALONG, uma entidade cultural fundadora do museu de arte contemporânea ao ar livre, na aldeia de Paradinha, composto por obras aí criadas por pintores e escultores, inspirados pela aldeia de xisto e pela beleza da paisagem, emoldurada pelos sons da água do ribeiro que a atravessa e pelo Paiva que dela faz margem. Ali se encontram, entre outras, oito pinturas sobre ardósia, de José Emídio, as Ninfas do Paiva, que inspiraram este conto, onde a realidade, o sonho e a magia se fundem e confundem.



A QUE SABE O MAR, 2021



O livro A que sabe o mar foi vencedor da 3.ª edição do Prémio Literário Ilídio Sardoeira e conta com belíssimas ilustrações de Joana Torgal.

Sinopse: O livro, que nos remete de imediato para o drama dos refugiados, conta a história de Amed, um menino que vive uma vida simples e feliz, numa aldeia pobre, em pleno deserto, até ao dia em que um acontecimento trágico vai alterar a sua vida e a dos seus familiares.
Amed vive então uma série de aventuras que o vão conduzir na busca dos seus sonhos. Será que consegue alcançá-los?


A CASA DA AVÓ, 2020



O livro A casa da avó, foi vencedor da 2.ª edição do Prémio Literário Ilídio Sardoeira, e é magnificamente ilustrado por Joana Antunes. 
No prefácio, da responsabilidade de Joaquim Pinheiro, o promotor do dito Prémio Literário, pode ler-se "...é uma história de literatura infantojuvenil, mas que pode ser lida por um adulto com igual prazer. apresenta uma linguagem simples, mas, simultaneamente, cativadora que cria no leitor o desejo de penetrar no enredo, que prende a sua atenção. (...) é uma história bem humorada que conta uma autentica aventura, vivida por uma menina, em casa da sua avó." 




OS CÃES DA MINHA RUA, 2017


 

Sinopse: Os cães da minha rua é uma história narrada na primeira pessoa por Remela, um cão comum que vive num bairro comum. O modo como nos apresenta a sua visão do mundo e a relação que, ao longo dos anos, vai estabelecendo com os seus pares e com os humanos diverte e comove o leitor, ao mesmo tempo que o conduz a uma reflexão sobre o valor da amizade, da família e do amor incondicional.



Primeiro fiquei muito quieto, quase paralisado de medo, com a cauda sensivelmente a arrastar no chão, mas depois percebi que a tia, no meio de muitas palavras meigas dirigidas à Luca, falava também comigo «E tu pequenino? És novo cá no bairro?» e experimentava passar-me a mão pelo corpo. Estremeci… mas não foi de medo, era uma sensação estranha, mas boa. Cheguei-me mais perto, senti que a minha cauda ganhava vida própria e abanava, primeiro tímida, depois freneticamente. «Confiar… deve ser isto», pensei completamente rendido àqueles afagos. 

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