Tive um sonho
Era Natal e eu não tinha sono.
Comi as batatas,
O bacalhau pouco, não gostava,
Depois a aletria e a rabanada
E o sono tardava.
Todos dormiam quando me esgueirei,
pé ante pé, até à lareira,
Guardava braseiro que bastasse.
Aproveitei a luz e o calor
Que temperaram a espera,
E o sono, finalmente, chegava.
Vi então que todo o presépio se iluminava
E o Menino cresceu e ganhou vida.
Deixei nascer em mim
Um Oh!, de espanto,
E tão grande soou
Que a minha mãe logo apareceu
E ao colo dali me levou.
No presépio estava um embrulho pequenino
Era o presente!
Mas o maior já o tivera
Quando vi Jesus Menino.

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