Os alunos que formam o clube de teatro da escola Mosteiro e Cávado
tiveram mais uma experiência que ficará, com certeza, para a vida.
É sempre assim... muito nervosismo, ansiedade, excitação, algumas
dores de barriga... tudo isso antes da entrada em cena... “e se me esqueço do
papel?” Mas quando pisam o palco, esquecem todas as dores, esquecem tudo menos
o papel. E, se por acaso há enganos, é vê-los, como profissionais, a dar a mão
aos colegas, fornecendo as dicas certas, sem que o público se aperceba de
desacerto algum. Não sei se a fantasia os domina ou se são eles a própria fantasia. Sei que em palco tudo se mistura e a plateia
acaba contagiada.
A peça este ano não foi a Braga, preferimos apresentá-la no
auditório de uma das freguesias do Agrupamento. Fizemo-lo pesando as vantagens,
pudemos escolher o dia da atuação, as horas, e até conseguimos fazer três
apresentações no mesmo dia, duas de tarde para alunos e uma à noite para a
comunidade em geral.
E depois do aplauso servido em generosas doses por um público muito
animado, o desmontar do palco e a pergunta “Qual é a próxima?”. É que o teatro
é um bichinho que fica!
Soni Esteves,
maio 2018

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