Dizem
que com a idade nos emocionamos mais facilmente... pois não sei se foi isso, ou
então não. Quem sabe foi da voz do piano, da sonoridade das palavras, da
melodia inscrita nos gestos e nos passos de dança, do som antigo que contam as
pedras do jardim Nogueira da Silva, ou então não.
O que eu
sei, Gaby, é que há em ti uma espécie de magia que faz com que ocupes o palco
por inteiro, seja ele uma sala de espetáculos, o salão de um museu, ou um
jardim com história. Porque quando danças, Gaby, tu és a própria dança, és música e poesia,
e os teus gestos são versos de luz, inspiração e liberdade.
E como eu gosto das histórias que
me danças! Às vezes não sei se as entendo, mas depois olho o teu rosto, procuro
o teu olhar, a tua expressão, e há sempre uma emoção a desenhar-se, capaz de me
comover.
E foi assim que aconteceu uma vez mais, hoje, nesse belíssimo espetáculo "Salvo Conduto".
E foi assim que aconteceu uma vez mais, hoje, nesse belíssimo espetáculo "Salvo Conduto".
Obrigada,
Gaby.
Soni
Esteves, setembro, 2019
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